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sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Eu, eu mesma e minha vida

Depois de uma péssima semana, hoje tá tudo suave, a chuvinha tá caindo lá fora, meu ser está em paz e, nada melhor que essas condições para dar início às postagens do blog - minha mais nova criação.
Então que eu decidi começar do começo, falando um pouquinho de mim e da minha história (resumidamente, claro, se não a gente ia inteirar umas 15 páginas e ninguém quer isso aqui haha).
O meu objetivo com o Blog, por mais que tenha gente que ache brega e passado (sorry, mores, mas eu sou da época em que blog era sucesso nas paradas), eu optei por esse recurso, primeiramente, porque me sinto feliz escrevendo. Não sei se escrevo bem ou mal mas sempre achei que me expresso melhor pelas palavras escritas do que pelas ditas. E, o segundo objetivo, não menos importante que o primeiro, é talvez conseguir ajudar, inspirar e motivar outras pessoas que de repente podem se identificar com a minha vida.
29 anos, divorciada (sim, eu sei que é bizarro! Quando digo isso, parece que tenho 20 anos a mais), formada em Pedagogia (até hoje não sei porque fiz essa escolha, digamos, peculiar, mas o lado bom foi que eu conheci minhas melhores amigas nessa facul), com uma pós em Letras e fui professora por 5 anos para crianças de 3 a 10 anos de idade.
Infeliz com o caminho em que eu estava, pedi demissão; e, mais perdida ainda, entrei na Administração, aventurinha que durou só um ano e eu já sai também.
E daí que eu não fazia (e cá entre nós, continuo não fazendo) a mínima ideia de qual era/é minha vocação/talento/profissão/ocupação ou seja lá como quer chamar. Sempre me senti assim, perdida! Via amigos se formando, exercendo suas profissões, ganhando dinheiro... não que eu tivesse a ilusão de que todas as pessoas do mundo são felizes com seus empregos, mas pelo menos eles estavam em algum lugar e de alguma forma ganhando um dinheiro, que proporcionava coisas boas (lazer, roupa, saúde, etc). E, eu, continuava sem fazer a mínima ideia de que rumo tomar.
Já com meus 24/25 anos, decidi investir na área de eventos e me especializei em assessoria e cerimonial de casamentos. Abri minha empresa, fiz muitos cursos e a coisa começou a deslanchar! Tava dando certo. Certo! Mas não aquele certo pra alcançar a independência financeira, sabe?
Mas, como eu era casada, meu ex-marido sustentava a casa e eu tinha meu dinheiro pra mim. Era confortável. Até o dia que não foi mais confortável...rs. Eu me separei. No dia 11 de Abril de 2016, depois de 13 anos junto com ele (comecei com 13 - pasmem!) estava eu voltando pra casa dos meus pais, em outra cidade (que fica no fim do mundo, por sinal - uma pequena cidade, pra onde eu sempre temi ter que voltar, e aconteceu), com uma mão na frente e outra atrás. 
Com o tempo vi que não era TÃO fim do mundo voltar pra minha cidade (era só um pouquinho). E que era necessário pra mim, naquele momento, receber o apoio dos meus pais e família; e que bênção eu tê-los! Sai muito novinha de casa (com 17) pra estudar, logo comecei a trabalhar e já casei. Então, de certo modo, foi como se eu precisasse ter voltado pra casa pra resgatar o que ficou perdido há alguns anos. 
Entrei numa nova faculdade (de Eventos), continuei fazendo os casamentos (que continuavam não me trazendo independência financeira, embora eu adorasse fazê-los e fosse boa naquilo), tentei a todo custo fazer vários amigos e me sentir pertencente a uma turma, mas não deu certo. Fiz apenas alguns pouquíssimos amigos, mas dos bons! Inclusive, um deles me ensinou uma das melhores coisas da vida e que vou levar pra sempre: beber cerveja.
Enfim, uma vida normal. Mas aquele buraco no peito continuava. Eu queria me encontrar, me sentir motivada, animada com algo, tendo um objetivo que eu considerasse digno de orgulho. Na verdade, meu lance sempre foi esse... tentar me amar, me orgulhar de mim e da minha história.
E, foi então que em Janeiro/2018, eu tava assistindo um filme nada a ver com o assunto (Uma Linda Mulher) e tive um insight: Se eu não gosto da minha vida e não gosto de onde eu estou, eu preciso fazer algo diferente para colher resultados diferentes, do contrário, vai continuar tudo igual. E, abri o notebook, comecei a pesquisar possibilidades de mudança para o exterior (porque sempre tive essa cisma de que eu queria viver a experiência de morar fora) e a única opção viável pra mim - financeiramente - era o programa de Au pair.
Buttt, esse texto tá muito longo e vou deixar pra escrever sobre a descoberta da realidade "auperiana" num próximo post.
Beijos de luz! =)